Placas de vídeo para mineração podem ser um investimento interessante para 2023! Confira a lista com as melhores.
As criptomoedas surgiram para revolucionar todo o mercado financeiro, já que podem abrir muitas portas para o mundo. Mas um dos seus principais fatores, que torna tudo possível, é a sua mineração, que pode ocorrer através da placa de vídeo para mineração.
O dinheiro, como representação física do que se possui, já existe a muitas décadas, e está sempre em constante evolução. As moedas virtuais, que há muitos anos já imaginavam serem inventadas, são uma prova de todo esse processo.
Investir nessas moedas pode ser, se feito do jeito certo, bastante lucrativo para quem realiza as operações. E o mais interessante é que além de realizar os investimentos, comprando ou vendendo criptomoedas, há também como contribuir para que tudo seja possível e conseguir uma boa renda com esse trabalho.
Um dos modos mais comuns ainda atualmente é através da mineração por meio de uma placa de vídeo.
O que é uma placa de vídeo para mineração?
Uma placa de vídeo para mineração, como o próprio nome informa, é uma placa de vídeo ou GPU utilizada para minerar criptomoedas. O mercado de moedas virtuais ou criptomoedas, como são conhecidas, vem crescendo assustadoramente com o passar dos anos.
Na verdade são uma realiza em várias partes do mundo, e apesar de ainda não serem muito aceitas como dinheiro de compra no uso cotidiano das pessoas, pois é um mercado ainda recente e inovador, podem ser consideradas um futuro inovador.
Atualmente já existem uma grande diversidade de tipos de criptomoedas diferentes, apesar de muitas pessoas conhecerem apenas o Bitcoin. Realmente não há como negar que o Bitcoin é sim, até os dias atuais a moeda virtual mais importante e popular em todo o mundo, mas há também outros exemplos importantes, como o Ether.
Algo bastante interessante sobre esse tipo de dinheiro não físico é que eles são ao mesmo tempo voláteis, permitindo que seus investidores ganhem bastante dinheiro com a compra e venda dessas moedas, mas também é mais seguro.
Isso porque, ao longo prazo, basicamente todas as moedas físicas existentes tendem a perder valor de mercado por causa da inflação, pois são controladas pelo próprio governo, mas as criptomoedas não. Esse dinheiro virtual nada tem haver com ações governamentais ou com bancos, por isso não correm o risco dessa desvalorização pela inflação, que é comum ao longo do tempo.
O Bitcoin, por exemplo, assim como o próprio ouro, há um limite estipulado para sua criação, então não irão existir exemplares que podem ser criados infinitamente, mas sim um número que, muito provavelmente, será escasso no futuro.
O ouro e basicamente todos os outros minerais existem em uma quantidade limitada, não se podendo criar toneladas dele quando bem se quiser, por isso é tão valioso. O Bitcoin seguirá esse mesmo caminho, pois quando forem atingidos 21 milhões dessa unidade, será seu teto máximo.
Essa escassez trará mais valor para a moeda, ao contrário de outras, como o Real ou o Dólar, que dependem do querer do governo, e perdem valor com os anos. Uma boa noção desse exemplo é o salário mínimo aqui no Brasil, que a menos de 10 anos estava por volta de R$ 600, e atualmente já sai por R$ 1100.
Considerando os valores de 2019, que era R$ 998; de 2020, que era R$ 1045 e o atual, percebe-se um aumento de aproximadamente R$ 50 anuais. Porém, todo esse aumento nada mais é que a correção baseada na inflação do Real.
Desse modo, mesmo considerando-se a melhor hipótese, de esses dois salários mínimos, o de agora e o da década passada, possuam o mesmo poder de compra, em seus respectivos períodos, há aí uma desvalorização dessa moeda.
E esse é um processo que não deve ocorrer com as criptomoedas, já que são independentes e autossuficientes. O processo de mineração das moedas virtuais foi algo que trouxe bastante segurança a tudo que as envolve, uma vez que é feita por cálculos matemáticos complexos, realizados por parceiros da moeda, que são os mineradores.
Na verdade, os mineradores são responsáveis por equipar todo o sistema, mas os cálculos de validação de transações são feitos por um computador de alta performance. No caso, o principal componente desse computador é a sua placa de vídeo, que é a responsável por executar todo o processo de mineração.
Isso porque, há uma demanda de capacidade computacional bastante elevada, e os GPUs são peças bastante avançadas e capazes de realizar essa tarefa, pois inicialmente são desenvolvidas para jogos de alta performance.
Quais as melhores placas de vídeo para mineração?
Quando se fala em placa de vídeo para mineração, há vários fatores que devem ser levados em consideração. O primeiro, sem dúvidas, é a sua capacidade de processamento, para que seja competitiva o suficiente dentro desse mercado de criptomoedas.
Mas cada um deve se adequar às necessidades ou características de cada local ou pessoa. Isso porque, elas possuem muitas variações entre capacidade, preço, consumo, aquecimento, etc. O seu valor de mercado é algo que deve ser levado bastante em conta, já que pode ter um preço bastante alto ou sair por um valor bem mais em conta, dependendo do modelo e marca.
O consumo de energia elétrica é outro fator fundamental, já que, normalmente, essas peças consomem bastante energia e podem concentrar boa parte dos lucros com a mineração, apenas com o pagamento das taxas desse gasto.
Por isso, é preciso que cada equipamento, a depender do consumo, seja usado em um local que se tenha taxas de eletricidade mais baratas, para que não haja prejuízos no trabalho. A potência, aliada a esse consumo, também são grandes indícios de um aquecimento maior da peça.
Na verdade, esse aquecimento é comum, devido a alta performance, até mesmo ao se jogar videogame. Mas na mineração de criptomoedas, esse aquecimento é totalmente potencializado, tendo em vista que esses equipamentos, basicamente, podem não ser desligados, pois devem realizar os cálculos rotineiramente, para que se possa ganhar bem.
Com isso, é preciso também um investimento em um bom sistema de refrigeração, ou para diminuir custos, viver em um local mais frio naturalmente. Juntando todos esses fatores, é possível dizer que há bons modelos de placa de vídeo para mineração disponíveis no mercado.
Claro que, devido a sua multiutilidade, tanto por gamers quanto por mineradores, há muita escassez dessas peças, e uma grande concorrência entre seus utilizadores. Mas de um modo geral, dentre as melhores placas disponíveis no mercado, duas empresas dominam essa área, a Nvidia e AMD. Veja-se alguns exemplares:
NVIDIA GeForce GTX 1070
Atualmente, não há dúvidas de que a melhor placa de vídeo para mineração disponível no mercado é a NVIDIA GeForce GTX 1070, pertencente à marca NVIDIA, que é a mais importante desse ramo.
Essa placa é de extrema potência, bastante utilizada por gamers também, devido a sua alta performance. Mas quando o assunto são moedas virtuais e sua mineração, nenhuma outra consegue bater de frente com essa GPU.
Isso porque ela possui um conjunto de características que a tornam peça ideal para esse trabalho, como baixo consumo de energia relativamente baixo, se comparado a outras existentes.
Seu consumo gira em torno de 150 W, o que não é muito para uma peça desse perfil e capacidade, com uma taxa de hash por volta de 30 mh / s. A questão elétrica é fator de super importância, tendo em vista que pode consumir boa parte dos ganhos provenientes do trabalho.
Contudo, algo que pode não ser muito atrativo é seu valor, que chega e até mesmo ultrapassa facilmente aos mil dólares (R$ 5.000), a depender da disponibilidade do produto no mercado. Essa questão de preço, por outro lado, é algo bastante comum, já que é um trabalho que exige bastante investimento para que possa ser competitivo e obter lucro.
AMD Radeon RX580
A AMD, que é uma marca tão comum em diversos componentes gerais, também possui algumas placas de vídeo para mineração bastante eficazes, como é o caso da AMD Radeon RX580. A AMD Radeon RX580, devidamente configurada, pode possuir taxas de hash de até mesmo 29 mh / s, algo quase em torno do exemplo anterior.
Por outro lado, seu valor comercial é bastante baixo, tendo em vista que pode valer aproximadamente um terço (⅓) do exemplo da NVIDIA. Quanto ao seu consumo energético, ele está em torno de 185 W, o que pode ser um pouco mais elevado, mas mesmo assim não é algo totalmente fora da curva.
Mesmo assim, ela consegue trabalhar bem em ambientes bastante frios, o que pode ser um grande diferencial. Pelo seu baixo preço e boa performance, há uma busca desenfreada por essa peça no mercado, o que a torna bastante escassa, o que pode se configurar em um problema.
NVIDIA GeForce GTX 1060
Como dito, a Nvidia possui não apenas a melhor placa, mas sim é a melhor marca de GPU para mineração, possuindo vários bons exemplares disponíveis, como é o caso da NVIDIA GeForce GTX 1060. O grande diferencial dessa placa de vídeo para mineração é seu baixíssimo consumo de energia, uma vez que consome apenas 120 W, o que é realmente bastante baixo para uma placa dessa função.
Seu preço também é outro fator que chama muito a atenção, uma vez que chega a custar três vezes menos que a outra da mesma marca, que é sua evolução.
Como nessa área é preciso realmente um desempenho realmente bastante alto, a 1060 não é a escolha mais potente, que seja capaz de bater de frente com muitos concorrentes, mas devido ao seu baixo preço e consumo é muito comum.
Muitos usuários, principalmente iniciantes, buscam essas GPUs para realizar essa tarefa, para dar seus passos de aprendizado com o mercado.
AMD Radeon RX Vega 56
Essa placa de vídeo para mineração roda bastante rápido, possuindo uma potência realmente assustadora, até mesmo que o melhor exemplar da Nvidia. Contudo, sua grande desvantagem é seu consumo elevado de energia, e consequente aquecimento do dispositivo, sendo necessário um bom sistema de resfriamento.
A AMD Radeon RX Vega 56 realmente consome muita energia e esquenta bastante devido a sua potência, por isso o local (país, estado, cidade) onde ela será instalada, realmente deve favorecer essas características de controle.
Seu valor é bastante alto também, mas pode custar até menos do que a 1070 da Nvidia, e o capital necessário para investir em um sistema de resfriamento, adicionado a todo o consumo de energia, a tornam ainda mais cara.
Contudo, seu custo benefício pode ser satisfatório, devido a sua alta potência e capacidade de execução dos dados, sendo ideal para projetos maiores. Ela também é bastante usada, tanto que também é difícil encontrar em larga escala no mercado, devido a concorrência.
NVIDIA GeForce GTX 1080 Ti
Outro exemplo da Nvidia é a NVIDIA GeForce GTX 1080 Ti, um exemplar de placa de vídeo para mineração bastante potente. Com as configurações certas, sua taxa de hash pode alcançar 32 mh / s, o que lhe garante uma potência altíssima. Mas seu consumo de energia também é bastante elevado, chegando a 250 W.
Esse é um consumo alto, sendo preciso se considerar esse detalhe na hora de efetivar a compra. Na verdade, essa é uma placa de uso mais profissional, devido a seu gasto energético e valor de mercado pela peça.
Pois claro que, devido a sua potência, seu preço seria bastante alto, chegando a quase o mesmo preço da 1070. É uma placa de mineração e games de alta capacidade e deve ser usada em empreendimentos maiores, devido ao seu alto custo geral, mas que vale muito a pena.
NVIDIA GeForce GTX 1070 Ti
Essa é uma atualização da 1070, que também possui uma alta performance, contando com uma taxa de hash de mais de 28 mh / s. São necessárias algumas configurações para que esse potencial seja alcançado, mas não é nada que impeça de realizar a compra.
Seu gasto com energia elétrica também é relativamente baixo, uma vez que consome apenas 180 W. Isso torna a peça utilizável em diversos ambientes e locais, independentemente do preço da energia ou do tamanho do projeto.
Devido a sua potência, muitos exemplares de placa de vídeo para mineração são bastante utilizadas pelos gamers, para executar seus jogos. A verdade é que elas não são criadas especificamente para minerar, apenas são capazes de realizar essa tarefa. Esse é um dos grandes motivos de sua escassez no mercado.
Mas como visto, o principal objetivo da mineração é a arrecadação das criptomoedas, por isso, é preciso conhecer um pouco mais sobre as principais delas.
Bitcoin e Ether: um guia básico da mineração
O BTC e o Ether são as duas principais moedas digitais disponíveis no mercado, abocanhando boa parte desse mercado. Mas, para entender como eles funcionam, é preciso primeiramente entender o que eles são.
O que é BTC?
O BTC é a sigla de Bitcoin, que é na verdade uma moeda virtual utilizada somente no ambiente da internet. Desse modo, não há a necessidade de bancos, nem da validação de outros órgãos governamentais para que ela exista.
O Bitcoin faz com que seja possível transferir qualquer valor sem haver a cobrança de nenhuma taxa, o que é realmente impressionante, já que pode ser feita para qualquer lugar ou país. A moeda criada em 2009 por Satoshi Nakamoto busca ser um sistema descentralizado, diferentemente das moedas comuns, que são centralizadas.
Algo interessante é que esse nome não é o do seu criador, mas sim um falso nome, que serve para identificá-lo. Mas pode se referir tanto a uma única pessoa ou até mesmo a um grupo.
O que ocorre com o Real, por exemplo, é que todas as transações são relacionadas ao Banco Central, então se um cliente do Banco do Brasil deseja transferir R$ 700 para uma outra pessoa do Banco Bradesco, isso para pelo Banco Central.
Esse banco faz a intermediação de todos esses processos, o que às vezes pode tornar tudo mais burocrático e demorado. Com a moeda virtual, por outro lado, todas as transferências são feitas diretamente entre os usuários, sem a intermediação de bancos, nem mesmo aprovação dos governos.
Como funciona o Bitcoin?
O Bitcoin, ao contrário do que muitos podem imaginar, não tem equivalência similar ao Real ou ao Dólar. Isso porque uma única unidade pode equivaler até mesmo a dezenas de milhares dessas moedas. Em relação ao Real, por exemplo, um Bitcoin equivale a mais de R$ 40.000.
Mas, apesar disso, ele pode ser facilmente comprado pelas pessoas, pois, na verdade, ele pode ser dividido em 100 milhões de vezes. Então, pode-se comprar 0,001; 0,001; 0,1; 0,00001 dessa moeda virtual, reduzindo consideravelmente o preço, pois agora são partes de um todo.
Cada pedaço desse um milhão são chamados de satoshis, que são as partes que realmente são compradas pelos usuários. Algo interessante sobre isso é que, ao ser criado, o fundador estipulou um limite de BTC que poderiam ser conquistados, que no caso são 21 milhões dessa moeda.
Isso dá, de certo modo, um limite ao seu consumo, assim como os outros minerais, o que faz dar ainda mais ênfase ao termo mineração. Esse processo impede que haja perda de valor comercial da moeda com o tempo, devido a inflação, assim como ocorre com as outras moedas físicas.
Muito ao contrário, pois quando esse limite for alcançado, sua falta no mercado, a tornará ainda mais valiosa. Além da valorização, também há bastante segurança envolvendo todo o ecossistema, pois todo ele, como um todo é criptografado, e suas transações são registradas em blockchain.
Cada um desses blocos é aberto a cada 10 minutos, e quando fechado, também recebe uma criptografia de ponta, dificultando bastante os ataques de possível hacker.
Esse é o período médio da validação dessa transação, o que, infelizmente, a tornaria, caso fosse usada, em um modo não muito prático para negociações cotidianas, como pagar um lanche, as compras do supermercado, etc.
Mas é, sem dúvidas, um meio revolucionário de se cuidar e movimentar o capital, principalmente se pensando em médio e longo prazo. O investimento nessa moeda digital pode ser um importante aliado, principalmente em crises, pois não possui relação governamental, isto é, independentemente do país ir bem ou mal, isso não o faz perder dinheiro.
Outra facilidade é o fato de todo o dinheiro de um utilizador poder ser guardado até mesmo em um pendrive ou computador, tornando-o mais protegido de ataques e crises. Para realizar sua compra, é preciso a criação de uma carteira digital, que funciona como o perfil ou conta do usuário, e que pode ocorrer por meio do seu aplicativo.
E essa negociação pode ser feita diretamente com alguém que possua BTC ou com as corretoras dessa criptomoeda.
Mas apesar de ser a mais popular e valorizada, o Bitcoin não é a única moeda digital disponível no mercado, na verdade são centenas delas. E uma que se destaca bastante é o Ether, que é a moeda da plataforma Ethereum.
O que é o Ether?
O Ether é a moeda virtual do sistema de criptomoedas Ethereum, que também é bastante conhecida no mercado digital. O Ethereum foi desenvolvido no ano de 2013 pelo russo Vitalik Buterin, que busca tornar não apenas o próprio dinheiro descentralizado, mas de um modo geral, muitas outras coisas.
Quem acessa a internet sabe muito bem que não é apenas o dinheiro que sofre essa centralização, mas sim quase tudo. Então quando se pesquisa sobre uma empresa de pós-graduação no Google Chrome, e posteriormente se acessa o Youtube, muito provavelmente haverá anúncios dessa empresa durante os vídeos, caso ela seja anunciante.
Algo similar ocorre com o Facebook, que possui seus empreendimentos conectados, o que, de certo modo, dá menos privacidade aos usuários. E o Ethereum é uma tentativa de tornar tudo isso menos centralizado e com mais privacidade para quem usa.
Contudo, diferentemente do que se possa imaginar, essa não é a moeda digital em si, mas apenas o ecossistema responsável por tudo. A criptomoeda desse sistema é o Ether. Depois do Bitcoin, o Ether é a moeda mais importante desse mercado.
Como funciona o Ether?
O Ether é a moeda utilizada dentro do Ethereum, que dentre suas principais características, possui os chamados contratos inteligentes. Os contratos inteligentes são contratos onde uma pessoa pode, por exemplo, pedir a realização de um trabalho com suas regras de aprovação e oferecer um valor x para quem o fizer.
Depois, quando a pessoa enviar esse projeto já pronto, é feito todo o processo de mineração, e caso cumpra todas as exigências, a transação é realizada. É como uma transação de mão dupla, pois o dinheiro vai para quem realizou o projeto e esse trabalho vai para quem realizou o pedido. E o Ether é a moeda utilizada nesse processo.
Por ser bem mais que uma moeda, o Ethereum, e consequentemente o Ether, possuem bastante potencial de crescimento, e provavelmente alcançará altos padrões futuramente.
O que é minerar?
Ao contrário de seu nome comum nos atos de mineração mineral, que podem ser feitos manualmente por, provavelmente, qualquer pessoa, minerar criptomoedas é bastante complicado. Com materiais simples e um pouco de conhecimento, toda pessoa fisicamente capaz consegue realizar o processo de minerar ouro nos leitos de um rio, por exemplo.
Basicamente, olhando com um olhar mais geral, é possível sim encontrar semelhanças entre os dois processos, por isso a escolha do nome minerar.
Contudo, a mineração de criptomoedas se faz um processo de extrema complexidade, que exige uma força computacional avançada e potente. A utilização desse computador se deve a necessidade de realizar um cálculo complexo de matemática, que se baseia em um algoritmo de hash criptográfico.
Esse hash é o que se chama POW, que vem do inglês Proof of Work ou prova de trabalho em português. Todo esse cálculo objetiva encontrar o que se chama de nonce dentro de um blockchain, validando todas as transações e recebendo a recompensa por esse trabalho.
Isso busca impedir que uma mesma moeda seja duplicada, usada duas vezes, aliás são moedas digitais e precisam de um cuidado a mais contra essas ameaças. Dessa forma, o que ocorre é a validação dessa operação, isto é, os mineradores correm atrás de realizar o cálculo, a fim de confirmar a transação.
E o que torna esse trabalho tão difícil não é apenas a alta problemática do cálculo em si, mas sim a competitividade. Isso porque, não é apenas necessário acertar o número nonce, mas sim ser o primeiro a realizar essa ação, pois de nada adianta resolver um problema que outro minerador já solucionou anteriormente.
Esse fato torna a obrigatoriedade de um computador e de uma placa de vídeo para mineração ainda mais potentes e rápidas, não apenas para serem capazes de solucionar, mas sim de serem os primeiros.
Em outras palavras, sempre que alguém compra ou vende uma moeda virtual para outra pessoa, essa transação vai para a rede ou ecossistema da moeda em forma de algoritmo, que ficam registrados nos blockchain.
O tempo de duração desse registro é de 10 minutos, que é o período onde os mineradores buscam resolver o problema, a fim de validar aquela transação. Resolvido o cálculo, encontrado o hash e verificada a resposta, o blockchain é guardado dentro da própria rede, e é aberto um novo, com novos algoritmos.
Na verdade, tamanha a necessidade de potência computacional, que, além das placas de vídeo, estão sendo bastante utilizadas processadores maiores, que são específicos para essa função.
O que define poder da placa de vídeo para mineração?
O mercado de criptomoedas é bastante recente, apesar de já haverem tentativas de seu uso desde muito antes da virada do século, pois a ideia de uma moeda virtual é realmente bastante significativa. O Bitcoin, que foi a responsável por revolucionar esse mercado, e realmente conseguir lidar com todas as dificuldades de segurança enfrentadas por suas antecessoras.
Como dito, ele foi criado no ano de 2009, mas a alta aceitabilidade e popularidade desse tipo de dinheiro e investimento atingiu seu ápice já no início do ano de 2017. Por outro lado, as placas de vídeo de empresas como a AMD, a Nvidia e a Intel, por exemplo, já possuem muito mais anos no mercado.
Isso confirma a tese de que, apesar de serem bastante utilizadas pelos mineradores, na verdade, essa não é a finalidade inicial dessa peça.
As placas de vídeo são importantes aliados dos gamers profissionais, que montam seus computadores basicamente do 0, aproveitando as melhores e mais potentes no mercado. Elas são as responsáveis por rodar jogos mais pesados, pois possuem alta performance em vários ângulos.
E é devido a essa capacidade que elas são tão utilizadas pelos mineradores, pois conseguem suprir todas as necessidades deste trabalho. Claro que há exemplares que são efetivamente mais capazes que outros, devido ao seu poder de execução.
E é preciso entender o que é o responsável por esse poder, para que se possa adquirir a melhor opção disponível no mercado. Para isso, é preciso entender qual é exatamente sua função dentro desse sistema. Como visto, dentro dos sistemas de criptomoedas, o processo de mineração deve ocorrer de modo rápido, buscando resolver o cálculo necessário.
Essa questão busca validar a transação, verificando sua procedência através de seus códigos, e de um modo geral, isso ocorre através da tentativa e do erro. Assim, em busca do hash correto, são feitas várias tentativas por segundo, a fim de finalmente acertar qual é a resposta correta.
Por isso, dentre todos os atributos que uma placa de vídeo para mineração deve ter, sem dúvidas, a principal é a sua taxa hash, calculada por segundos (mh / s).
Pois quanto mais tentativas forem feitas no menor tempo possível, maior será a chance de acerto. Por isso a necessidade de um alto poder computacional, caso se queira ter alguma chance dentro desse concorrido mercado.
Equipamentos mais avançados e com função própria para atuação no mercado de criptomoedas já são utilizados, mas são bem mais caros, chegando a um nível industrial. Além do mais, ainda é bem possível obter bons índices de retorno de capital através de uma boa placa de vídeo.
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