Os pronomes servem para acompanhar outras palavras ou substituí-las, dando sentido as frases. Dessa maneira, eles podem substituir substantivos diretamente ou não. Dentro dessa classe, existem vários tipos que precisam ser explicados separadamente.
Dentro da língua portuguesa, existem 10 classes gramaticais, servindo cada uma delas para uma finalidade diferente. Portanto, essas classes gramaticais também podem se conhecer como classes morfológicas. E os pronomes fazem parte de um dos ramos de estudo.
Dentre elas estão os artigos, os substantivos, adjetivos, numeral, pronomes, advérbios, conjunções, preposições, interjeições e os verbos. Depois disso, todas elas podem variar entre si e sofrer com flexões quando número, gênero e grau.
No caso do pronome, isso acontece. Os pronomes acompanham os substantivos ou os substituem para dar significado ou limite a frase. Dentre eles, existem vários tipos de pronomes que possuem serventia e significados diferentes. Para entender melhor, quais os tipos de pronomes, como eles podem se empregam e exemplos da classe gramatical, continue lendo.
Neste artigo, você lerá sobre:
- O que são pronomes;
- Tipos de pronomes;
- Exemplos de pronome.
O que são pronomes?
Dentro da gramática da língua portuguesa é comum que algumas delas sirvam para dar apoio a outras. Da mesma forma esse é o caso dos pronomes. Para entender cada um deles, é preciso saber que eles acompanham os substantivos.
Além de acompanhar, também podem substituí-los, se referir a eles ou retomá-los na sentença de alguma maneira. Estão divididos em várias categorias, como, por exemplo: pessoais, interrogativos, demonstrativos, relativos, possessivos, de tratamento e indefinido.
O uso do pronome pode substituir palavras, como no caso da frase “Eu estou cansado”. Nesse caso, a palavra “Eu”, está servindo para substituir o nome de quem está cansado e assim, este é um exemplo de uso do pronome.
Mesmo tendo um nome único, é preciso entender que ele seja um substantivo. E dessa maneira, essas palavras podem ser substituídas ou ter como acompanhante numa frase, outras.
Caso ainda esteja com dúvidas, sobre como analisar as frases e identificar os pronomes, saiba que até compreender a classe, esse é um trabalho minucioso. Com o tempo, é possível entender pedaço por pedaço de cada sentença e assim identificar o pronome e de qual tipo ele é. Os pronomes sempre serão sinônimo de algo, ou alguém. Ele sempre estará sendo empregado nas frases, para representar um nome.
Linguística
Dentro da linguística, os pronomes formados por um grupo de palavras fechadas. Ou seja, esse conjunto, pode ser capaz de reunir, retomar, modificar ou substituir outras palavras. No caso da Língua Portuguesa, o substantivo.
Além disso, também pode empregar para agregar junto a frases derivadas dos substantivos, e para a formação de novas sentenças. Em outras palavras, se trata de um proforma, que nada mais é do que uma palavra que substitui outra ao longo de uma frase.
Normalmente essas palavras dependem da semântica da frase, e também da natureza gramatical ao qual ela pertence. Além disso, no caso dos pronomes, essa função está associada a identidade. Com o pronome pode ser usado para representar o sujeito nas frases, ou também para complementar objeto direto ou indireto, isso fica a cargo da situação e do contexto da sentença.
Ao longo das frases ou do artigo, as funções sempre podem mudar. A Língua Portuguesa permite que isso aconteça. Por isso, existem tantas classes gramaticais que precisam estudar de forma aprofundada.
Quem deseja aprender a língua e escrever de forma correta, precisa estudar e aprender todas as regras que são usadas dentro da gramática. Assim como nos pronomes, as outras classes gramaticais também são importantes, e fundamentais para aprender a escrever com qualidade.
Qual a função do pronome?
Como já mencionado, os pronomes precisam servir para remeter ao nome de algo ou alguém. Contudo, servem também para qualificar outras palavras que estiverem presentes na frase.
Quando existem muitas frases em um texto, eles podem ficar longos demais. Sendo assim, para que as orações não fiquem confusas de entender, os pronomes podem servir para dar continuidade na ideia, relembrando algo.
Por exemplo, digamos que um amigo de nome “Lucas”, está falando sobre sua namorada. Nesse caso, “Maria é namorada de Lucas. Maria Dança muito bem”. Nessa frase, a repetição do nome da namorada, deixa a leitura cansativa. Principalmente pela repetição do nome.
Com isso, veja como a frase poderia soar bem mais tranquila, se o nome da namorada, fosse substituída por um pronome. Por exemplo, “Maria é namorada de Lucas. Ela dança muito bem”.
São frases distintas, porém, que dizem a mesma coisa, inclusive, sobre a mesma pessoa. Contudo, ao trocar o nome da namorada, pela segunda vez, pelo pronome “Ela”, a frase soa melhor e remete a mesma pessoa.
Imagina quantas palavras não podem trocar dessa maneira, obtendo as mesmas funções? Essa é a principal função dos pronomes. Nesse caso da frase, os pronomes substantivos permanecem na sentença. Porém, existem diversos outros tipos e formas de usar a classe morfológica, para dar novo sentido a frase, ainda que se referindo aos mesmos nomes ou pessoa.
Quais os tipos de pronomes?
Veja, abaixo, a lista que separamos com os principais tipos de pronomes da língua portuguesa.
1. Pronomes pessoais
Os pronomes pessoais podem ser de dois tipos diferentes. Os pessoais oblíquos e os pessoais do caso reto. No caso dos pronomes pessoais eles são átonos ou tônicos. Quando tônicos, sempre estarão depois de uma preposição ou substitutos de um substantivo. Mas principalmente, mantém a função de objeto indireto na frase.
Quando átonos, podem substituir um substantivo, mas não permanecem antecedidos por uma preposição. Nesse caso, mantém função de objeto direto ou indireto na frase, dependendo do contexto.
Já os pronomes pessoais do caso reto, são aqueles que substituem os substantivos. Da mesma forma, que dentro da frase, eles são responsáveis por indicar uma pessoa ou sujeito, assumindo muitas vezes esse papel.
Os pronomes pessoais do caso reto, normalmente se trata daquelas usadas para a conjugação do verbo. Por exemplo, as pessoas verbais. Sendo elas: eu, tu, você, ele e ela no singular, e no plural, nós, vós e vocês, eles e elas.
Já os pronomes oblíquos, também estão relacionados com as pessoas verbais, porém se diferem um pouco. Por exemplo, a primeira pessoa do singular, nesse caso pode ser substituída por: me, mim, comigo. No caso da segunda pessoa: te, ti, contigo.
A terceira pessoa do singular, pode ser: contigo, se, si, o, a e lhe. Entrando nas pessoas do plural, a primeira pode ser substituída por: nós e conosco, e a segunda por: voz e convosco. Enquanto que a terceira pessoa do plural, fica com: consigo, lhes, os, as, si e se.
2. Pronome de tratamento
Os pronomes de tratamento envolvem formas de se referir a alguém. Além disso, esse tipo usado para tratar de forma cordial alguém importante. Quando estamos falando com essas pessoas, o pronome deve se incluir no começo da frase.
Dentro dos pronomes de tratamento, existem vários que podem ser empregados numa frase de forma diferente. Por exemplo, “Você”, pode usar como pronome de tratamento para pessoas e situações informais.
Já “Senhor” e “Senhora”, para o caso de tratar alguém de forma mais respeitosa, com mais formalidade. Usa-se principalmente para falar ou para se referir a pessoas mais velhas.
O pronome “Vossa Magnificência” é usado para tratar com reitores em universidades. Da mesma forma que “Vossa Excelência”, fala com pessoas de autoridade, como é o caso de deputados, presidentes, prefeitos, embaixadores, etc.
No caso do pronome “Vossa Majestade”, é usado para se referir ou falar diretamente com reis e rainhas. No entanto, “Vossa Alteza” para falar diretamente com príncipes e princesas ou duques. Um termo entre os pronomes de tratamento usado para se referir a pessoas de forma geral em textos e cartas, é “Vossa Senhoria”.
Agora para usar pronomes de tratamentos com membros da igreja, existem diferença entre eles. Por exemplo, para se referir ao Papa, é preciso usar “Vossa Santidade”. Para falar com Cardeais, “Vossa Eminência”. E para falar com Sacerdotes e demais religiosos, “Vossa Reverendíssima”.
3. Pronomes interrogativos
Esses pronomes serão sempre voltados a se referir com a terceira pessoa, e são usados principalmente para interrogar. Em outras palavras, para fazer perguntas. Sendo assim, quando se deseja criar uma questão, sendo ela direta ou não, essas são as palavras que podem ser usadas.
Nesse tipo de pronome, existem os que são variáveis e os que são invariáveis. Por exemplo, em pronome interrogativo do tipo variável, pode-se usar as palavras: quantas, quanta, qual, quais, quantos, etc. Já na versão invariável, existem apenas dois, o “quem” e o “que”. Os dois tipos, normalmente costumam aparecer no começo da frase ou da pergunta, mas em alguns casos, podem ser encontrados em outros lugares.
4. Pronomes possessivos
Assim como o próprio nome diz, esse tipo de pronome envolve posse. Ele aparece em uma frase, para indicar essa relação, com o objeto da sentença. Indicando que pertence ao sujeito. Cada uma das pessoas verbais, possui seus pronomes possessivos diferentes. No caso da primeira pessoa do singular, o sentimento de posse pode ser usado com: minha, meu, meus e minhas.
Na segunda pessoa do singular, o tu e o você, pode ser substituído com o pronome possessivo: teu, tua, teus e tuas. Enquanto que na terceira pessoa, o ele e o ela, podem ser usados como: sua, seu, suas e seus.
Já nas pessoas verbais do plural, a primeira pessoa, nós e vocês, podem ser usadas através dos pronomes possessivos: nosso, nossos, nossa, nossas. A segunda pessoa do plural, eles e elas, ou vós, podem ser substituídos por: vosso, vossos, vossa, vossas. E por fim, a terceira pessoa do plural, eles e elas, podem ser substituídos nas frases, como sua, suas, seu e seus.
5. Pronomes demonstrativos
No que diz respeito aos pronomes demonstrativos, dentro de uma frase são as palavras que situam algo ou alguém, sobre tempo ou espaço. Geralmente elas dizem respeito a quem fala e com quem. É válido ressaltar também que o pronome demonstrativo, precisa ser usado acompanhado de uma preposição, como “em”, “a”, “de”. Por exemplo: “Veja aquela bola.” ou “De quem é aquela bola?”
Esse tipo de pronome é dividido em gênero masculino e feminino, podendo também ser usados no singular e no plural. Os pronomes demonstrativos no feminino do singular são: “esta”, “essa”, “aquela”. E no plural: “estas”, “aquelas”, “essas”. Já com o gênero masculino no singular, é possível usar: “este”, “aquele”, “esse”. E no plural: “estes”, “aqueles”, “esses”.
Para saber qual palavra usar, é preciso entender qual a localização do objeto e também a qual pessoa verbal ela se refere. Tendo isso em mente, fica mais fácil identificar o pronome demonstrativos.
Alguns deles podem variar entre si, dependendo do espaço ou da relação em que aparecem em uma frase. Na primeira pessoa verbal por exemplo, os pronomes: “este/estes”, “esta/estas” e “isto, é usando quando o objeto está com a pessoa que está falando.
Na segunda pessoa, os pronomes “esse/esses”, “essa/essas” e isso, são usados quando o objeto está com o ouvinte, ou com a pessoa a quem se fala. Os pronomes para a terceira pessoa verbal, “aquele/aqueles”, “aquela/aquelas” ou “aquilo”, são usados para se referir ao objeto que não está com nenhuma das duas pessoas. Nem com quem está falando e não com quem está ouvindo.
Outros exemplos que podem ser usados como pronome demonstrativo são: semelhante/semelhantes, tal/tais, o/os, a/as, mesmo/mesmos, mesma/mesmas, próprio/próprios, própria/próprias.
6. Pronomes relativos
Assim como o nome diz, esse tipo de pronome é relativo, ou está relacionado com o termo anterior. Com o que foi dito anteriormente na frase. Sendo assim, ele serve muitas vezes, para unir duas orações ou ligar os assuntos e termos.
Por exemplo, na frase: “Eu comi o bolo que estava na mesa”. Eu estou ligando duas orações. A primeira de que eu comi o bolo, uma ação, com a segunda, dizendo onde ele estava. É válido ressaltar que esse tipo de pronome pode ter variações e ser invariável. No caso dos pronomes relativos invariáveis, eles são usados com os termos “quem”, “que”, “onde”.
Já os que possuem variações, é possível usar as opções: “cuja/cujas”, “cujo/cujos”, “quanto/quantos”, “quanta/quantas”, “o qual/os quais”, “a qual/as quais”.
7. Pronomes indefinidos
Esse tipo de pronome sempre será usado, se referindo a terceira pessoa, podendo ser no plural ou singular. Ele é usado para indicar alguém ou alguma coisa, mas sempre de forma indeterminada ou sem precisão.
Por exemplo, para entender como esse pronome é usado, basta saber que ele nunca vai se referir a alguém ou a alguma coisa de forma concreta. Como: “Ninguém quis responder à pergunta do chefe”. Nesse caso, “ninguém” é a palavra imprecisa que não indica uma pessoa específica.
Esse tipo de pronome pode ter variações ou não. No caso dos pronomes invariáveis, os mais usados são: “ninguém”, “nada”, “tudo”, “cada”, “que”, “alguém”, “tudo”, “outrem”, “algo”.
Porém, as variações podem ter uma lista maior, como: “uma/umas”, “um/uns”, “qualquer/quaisquer”, “quanto/quantos”, “qual/quais”, “quanta/quantas”, “nenhum/nenhuns”, “nenhuma/nenhumas”, “algum/alguns”, “alguma/algumas”, “muito/muitos”, “muita/muitas”, “pouco/poucos”, “todo/todos”, “todas/todas”, entre outros.
8. Extra – partícula expletiva
Também chamado de realce, esse tipo de função do pronome, não é exatamente uma função gramatical, mas ela também pode expressar uma ideia diferente dentro das frases. Essas partículas servem para realçar a ideia que contém o verbo. Ao invés de se omitirem.
O pronome expletivo acontece com um verbo intransitivo, desde que na frase, o sujeito esteja claro. É algo bem repetitivo quando está escrito, porém, muito comum em frases faladas. Para entender melhor essa parte do português, é preciso muito estudo. Mas o que a ideia desse pronome quer dizer é basicamente sobre, veja alguns exemplos:
“O que que eu vou vestir?” (O que vou vestir?)
“Vou-me sair deste país.” (Vou sair deste país)
Nesses dois exemplos, é possível identificar, mesmo que superficialmente. Dedique-se principalmente a entender as teorias de cada um dos tipos de pronomes. O restante, ao avaliar exemplos, você consegue identificar cada um deles.
Antes ou depois do verbo? Quando usar o pronome?
Para saber exatamente como localizar o pronome, é preciso inicialmente entender o que é colocação pronominal. Em teoria, os pronomes podem aparecer antes, depois e no meio do verbo. Em cada um desses lugares, recebe um nome diferente.
No caso de aparecer antes do verbo, é chamado de próclise, mas se na frase ele aparece depois do verbo, o nome é ênclise, e mesóclise caso aparecer no meio do verbo. Este último é algo bem pouco visto, a não ser em livros que tenham uma linguagem mais rebuscada.
Na linguagem comum do dia a dia, é normal que dúvidas como essas apareçam. Contudo, é essencial entender sobre a colocação pronominal, devido as formas de formar frases. Para quem precisa escrever um artigo, existem alguns pontos que precisam levar em consideração.
Em conclusão, para entender melhor como cada um deles funciona e quais as regras, o nome disse é colocação pronominal. Entenda mais.
Colocação pronominal
Dentro da gramática, essa parte é a trata sobre a localização dos pronomes em uma frase, com relação aos verbos. Em outras palavras, isso quer dizer que a posição do pronome da frase pode afetar o entendimento da mesma.
Por isso, é importante entender a classificação dessa localização e o que permite que o pronome seja usado em cada um dos lugares. As regras para cada uma delas varia um pouco, principalmente por se tratar da posição com relação ao verbo.
O que quer dizer que quando o pronome vem antes do verbo ele tem um nome, quando vai depois tem outro nome e no meio do verbo (que também acontece) recebe outro nome.
Diante disso, as regras são rigorosas, mas nada difícil de ser compreendido. Ao ler as frases dos exemplos, fica fácil compreender como a posição do pronome é importante, assim como a sua forma em relação a conjugação do verbo também é.
1. Próclise
Leva o nome de próclise, quando os pronomes ficam localizados antes do verbo em uma frase ou sentença. Contudo, ele é puxado para essa parte da frase, quando há algumas palavras que precisam de um pronome.
Por exemplo, palavras que tenham efeito negativo, quando estiver sendo precedido de outro pronome. Nesse caso o pronome dever ser indefinido ou genérico. Estar se referindo a substantivos vagos.
E também quando o verbo estiver em acompanhado de algum advérbio. Nesse caso, sendo precedido de alguma palavra que esteja presente em circunstâncias variadas. Acima de tudo, os verbos que estão conjugados de forma subordinada e em frases optativas.
Para entender melhor essas regras, veja alguns exemplos:
“Nunca a vi sorrindo daquele jeito.”
“Nunca se perde diante das dificuldades.”
“Todas se interessaram pelo mesmo jovem.”
“Ninguém se manteve parado diante os fogos que começaram.”
“Quem me ajudará quando eu precisar?”
“No próximo mês lhe entrego os processos para o juiz avaliar.”
“Não leram os livros e nem nos devolveram os mesmos.”
“Em breve lhe mandarei uma carta através do correio.”
“Aqui me sinto segura.”
“Mesmo o vendo toda semana, ainda sinto sua falta.”
“Se o vir quanto sair, diga-lhe que o amo.”
“Que Deus te proteja!”
“Que seus desejos lhe sejam breve em acontecer!”
Nota importante: Não se deve nunca começar uma frase com pronomes. Na prática, as palavras “quem”, “que”, “nunca”, etc, aparecem para começar as frases. Depois disso, vem os pronomes e depois do verbo.
Isso acontece em caso de próclise. De acordo com as normas da Língua Portuguesa, não se deve começar frases usando esses pronomes.
2. Ênclise
No caso da ênclise, quando a localização do pronome aparece depois do verbo, existem algumas regrinhas também para entender. Essa colocação pronominal quando usada no dia a dia se torna válida, porém, casa situação é diferente.
Por exemplo, quando o verbo aparece no começo de uma frase, os pronomes usados ficam em ênclise. Quando estiverem conjugados no infinitivo e impessoal, os pronomes também podem consider para usar depois do verbo.
Caso o verbo esteja em gerúndio, o pronome também é necessário, assim como se ele estiver sendo usado no imperativo afirmativo. Para esclarecer melhor, veja abaixo alguns exemplos de frases.
“Acordei e surpreendi-me com o presente em minha porta.”
“Fiz-lhe um delicioso jantar.”
“Vou-me levantar de onde estou e dar a volta por cima.”
“Diga-me novamente o que disse na minha frente.”
“O seu maior triunfo será formar-se.”
“Adoraria pentear-te de outra forma.”
“Gostaria de convidar-te para um belo jantar.”
“Não foi minha intenção humilhar-te.”
“A mulher que está desatenta, argumentou no meio da reunião, fazendo-se de tola.”
“Negou uma ótima proposta, fazendo-se de boba.”
“Meu namorado vive encantando-me com suas surpresas.”
“Adoro fazer bolos de aniversário experimentando-lhes novas combinações.”
“Sigam-me, por aqui.”
“Depois que acabar, chamem-nos.”
“No início do jogo, joguem-lhes a bola!”
“Quando eu estiver chegando, silenciem-se.”
3. Mesóclise
Os pronomes quando estão localizados no meio de um verbo, têm sua colocação pronominal chamada de mesóclise. Embora esse seja um caso bem raro de acontecer no dia a dia, ainda assim, é importante aprender porque e como ele acontece.
Normalmente, para que um pronome localizado nessa localização, precisa que os verbos estejam flexionados e conjugados no futuro. Este que pode ser tanto no pretérito, quanto no presente. Porém, não deve ter nenhuma palavra atrativa por perto.
Sendo assim, quando o verbo está conjugado no futuro do presente, ou no futuro do pretérito, há o uso de um pronome no meio dele. O uso é pouco comum, mas para entender como ele é usado, veja abaixo:
“A nova tecnologia ajudar-nos-ia diante o novo setor.”
“Assim que for possível, contar-lhe-ei mais sobre as novidades.”
Locuções verbais na colocação pronominal
Depois de entender como as colocações pronominais funcionam. É hora de entender como isso se encaixa em uma locução verbal. Diferentemente do verbo principal das sentenças, quando a conjugação do mesmo for no particípio, infinitivo ou gerúndio. Mas ela considera uma locução verbal. Isso acontece, dependendo do contexto da frase.
Por exemplo, se na sentença não houver qualquer palavra atrativa que precise de um pronome em qualquer uma das posições. Nesse caso, quando usado o pronome oblíquo que pode ser posicionado como complemento do objeto. Que pode ir depois do verbo auxiliar ou principal.
Quando há a existência de uma palavra atrativa que requer a presença de pronomes, então o oblíquo deverá estar localizado antes ou depois da locução verbal. Ou depois do verbo auxiliar. Mas nunca depois do verbo principal, se ele estiver conjugado no particípio.
Nesse caso, quando não há necessidade de próclise, devido a falta de palavras atrativas, os pronomes oblíquos podem de deslocar para antes da locução. Por isso, para entender melhor, acompanhe algumas frases como exemplo.
“Quero de beijar-te o quanto antes.”
“Quero-te beijar o quanto antes.”
“Não te desejo mais hoje.”
“não desejo-te mais hoje.”
“Eu tinha-lhe contado mais detalhes sobre a notícia.”
“Tinham-me contado mais detalhes sobre a notícia.”
“Eu não lhe tinha anunciado para o cargo para fazer esta semana.”
“Já me tinham comentado que não era bom confiar nela.”
Erros comuns ao usar pronomes
Mesmo com toda essa base teórica, ainda é possível cometer alguns erros. Sendo assim, nada melhor do que saber quais erros podem acontecer, para evita-los. Ao começar a escrever frases ou um texto, atente-se a classificação das classes gramaticais.
Só no caso dos pronomes, existem diversos tipos, e isso também acontece em outros grupos. Portanto, para ter um conhecimento ainda maior, evite ao máximo esses erros que são bastante comuns.
1. Duplicidade com os pronomes possessivos
É muito comum que as flexões dos pronomes possam ficar confusas no meio de alguns textos. Além disso não estar correto, também pode deixar o leitor sem entender. Veja alguns exemplos clássicos de ambiguidade sobre o pronome possessivo.
“Olha o rapaz da moto preta que necessita de água de novo.” (a moto ou o rapaz que precisa de água?)
“Falei com o pai da criança que sofreu um acidente.” (Quem? A criança ou o pai?)
“Encontrei meu cachorro perto da sua casa essa semana.” (a casa era sua ou do locutor)
Esse tipo de duplo sentido, pode facilmente evitar, se os pronomes forem usados. É fácil substituir ou acrescentar alguns deles ao longo das frases, para que elas façam mais sentido e não misture as informações.
2. Como usar o “eu” e o “mim”
Essa é uma dúvida muito frequente e também faz parte de aprender a usar os pronomes da maneira correta. No caso do pronome pessoal, o “eu”, seu efeito em uma frase é de sujeito. Contudo, para representar uma pessoa, ele tem essa função.
No caso do “mim”, ele se torna um objeto nas frases. Principalmente por pertencer a classe dos pronomes pessoais oblíquos. Contudo, o “eu” deve-se usar antes de verbos. Antes de uma ação. Enquanto que o “mim”, vai estar sempre acompanhado de uma preposição.
Não se deve nunca usar o “mim” antes de verbos, além de ficar errada, também não funciona como conjugação verbal. É preciso entender que o “eu” é uma pessoa verbal, enquanto que o “mim” não.
Diante disso, as demais pessoas verbais, como tu, nós, vós, ele, ela, eles e elas, também conjugam verbo, mas podem se usar junto deles.
Resumo sobre pronomes
Entender a Língua Portuguesa é fundamental para saber como escrever corretamente e até mesmo entender o que se lê. Em outras palavras, as interações verbais e todo o resto do processo de coesão para criar um texto, exige dedicação e estudo.
Os pronomes são apenas uma das classes gramaticais que são dez e precisam ser conhecidas uma por uma. Suas regras e teorias se encaixam e fazem parte da língua. Contudo, para saber se expressar e se comunicar com qualidade, é preciso conhecer a gramática.
Ao longo deste artigo, foi possível descobrir todos os tipos de pronomes que existem, como eles funcionam e como funcionam. Além disso, também viu os erros mais comuns que acontecem ao usar a classe gramatical para não errar mais.
Para manter o aprendizado memorizado, o ideal é continuar praticando. Acima de tudo, selecione algumas frases em artigos, ou jornais e revistas e tente identificar se há algum tipo de pronome presente por ali.
Caso for possível, circule ou grife, para manter os estudos em processo de construção. Além disso, aplicar o que se aprende realizando produções de conteúdo e escrevendo, também é uma forma de memorizar essas regras.
Sempre que for preciso, volte e releia este artigo, até que todas as dúvidas estejam sanadas. Em conclusão, não deixe de pesquisar sempre que estiver com dúvidas para manter o aprendizado em fluxo positivo.
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