Na língua portuguesa, o predicado faz parte das orações, e aparece complementando ou fazendo uma referência ao sujeito. Contudo, existem tipos de predicados diferentes que possuem objetivos distintos.
Para ser considerado na lista de tipos de predicados, precisa conter uma locução verbal ou um verbo. Além disso, também pode ser composto por mais de um verbo, desde que seja declarado como uma ação do sujeito que estiver sendo mencionado na frase.
De uma forma geral, os tipos de prejudicados são identificados dentro de uma oração, através dos elementos. Portanto, eles podem ser, verbo nominal, nominal ou verbal. Entretanto, não há somente uma questão de tipos ou classificação, é essencial entender a importância dele nas frases.
Vale ressaltar que o predicado, é como se fosse o organizador da frase. Como se fosse o termo fundamental, para que outros elementos da oração se subordinem. É o responsável pela própria sintática da posição dos elementos disponíveis.
Para entender melhor quais são os tipos de predicados e como eles são ousados em frases, assim como suas características, continue lendo.
Neste artigo de hoje, vamos ver sobre:
- O que é predicado?
- Quais são os tipos de predicados?
- Como se classificam os predicados?
Quais são os elementos essenciais de uma oração?
Quando se estuda a língua portuguesa, é preciso entender que toda frase e oração, possui uma estrutura. Sendo assim, existem elementos importantes que precisam estar presentes, e o predicado é um desses elementos.
Assim como os tipos de predicados variados, o sujeito também é fundamental para formar uma oração. Contudo, somente o predicado é indispensável. Para entender melhor, o predicado é tudo o que não pode ser considerado sujeito em uma oração.
Existem alguns casos, em que é possível encontrar orações e frases, sem sujeito, porém, outros o sujeito é indeterminado. Entretanto, nunca haverá uma frase, sem predicado.
Dentro dos tipos de predicados, existem os que são verbais, quando possuem verbo indicam ação, como o verbo transitivo direto. Ou do tipo nominal, quando o verbo presente é o de ligação. Em outras palavras tem significado de estado e qualidade do sujeito.
Além desses dois tipos, também existe o verbo-nominal, que possui dois núcleos e pode ser um pouco mais complexo de explicar, mas ainda assim, de uma forma geral, possui o predicado do tipo verbal e também o nominal.
Quais são os tipos de predicados?
Para identificar os tipos de predicados, é necessário encontrar o núcleo significativo dele. Como ele possui esses três tipos de classificação distintos, é preciso entender muito bem cada um dos conceitos, para saber identificar em uma oração, qual o tipo que está presente. Acompanhe.
1. Predicado verbal
O predicado é considerado verbal quando há na oração, quando o verbo se encontra no núcleo. Nesse caso ele indica uma ação, e se torna o ponto essencial da frase. Para entender melhor, é como se a oração sem o verbo, não fizesse sentido nenhum.
Por exemplo, na frase:
“Meu marido comeu toda a pizza”.
O predicado nessa frase, “comeu toda a pizza”, enquanto que o núcleo da frase, o que núcleo verbal é o verbo “comeu”. Na análise, se o verbo é retirado da frase, ela fica sem sentido, e assim não há como saber o que o sujeito faz, qual ação.
Veja outros exemplos de tipos de predicados, nesse caso o verbal:
“Eu ouvi a música até o final.”
“Minha mãe viajou para o Japão.”
“Minha amiga não leu todo o livro.”
“Meu namorado criticou meu novo trabalho.”
Em todos esses exemplos, o verbo tem função de núcleo e por isso, o predicado presente é o verbal. Mesmo que ele esteja como transitivo direto, indireto, ou direto e indireto e até mesmo intransitivo, é dessa maneira que a frase fica classificada.
2. Predicado nominal
Dentre os tipos de predicados, o nominal é aquele em que o complemento da frase possui um verbo de ligação. Sendo assim, o complemento da frase, possui um predicativo que indica uma qualidade ou um estado do sujeito.
Dentre os tipos de predicados, o nominal tem relação direta com o sujeito da frase. Muitas pessoas confundem e acham que nessa categoria, não existe verbo, o que não é verdade. Ele está presente, contudo, tem papel de ligar, de fazer uma ligação entre parte da frase.
Por exemplo, se existe um verbo que liga complementos, mas indicando um estado sobre o sujeito, ele se encaixa nessa categoria. Para entender melhor, acompanhe os exemplos:
“Minha esposa é bela.”
Nesse caso o sujeito da frase é “minha esposa” e o complemento dela, ou o predicado da frase “é bela”. Nesse exemplo, o verbo de ligação, o que liga o sujeito ao predicado, o verbo “é”, portanto o predicativo, o que remete ao estado do sujeito, “Bela”.
“A vítima permaneceu em choque.”
O sujeito da frase “a vítima”, tem como predicativo do sujeito “em choque”. O predicado completo da frase, é “permaneceu em choque”, enquanto que o verbo de ligação, que une a frase, é “permaneceu”.
3. Predicado verbo-nominal
Já nessa opção, para ser considerado um dos tipos de predicados como o verbo nominal, é preciso que a frase tenha dois núcleos. Contudo, um precisa representar uma qualidade ou estado, enquanto que o outro deve indicar uma atividade, um verbo de ação.
Por exemplo, para entender melhor como isso funciona, veja um exemplo:
“Os jogadores concluíram o campeonato muito orgulhosos.”
Nesse exemplo, o predicado verbo-nominal presente, “Concluíram o campeonato muito orgulhosos”. Sendo o verbo de ação “Concluíram”, e o núcleo de qualidade “orgulhosos”.
Quando se fala em um verbo significativo ou que tenha dois tipos de núcleos distintos, ele pode ser categorizado de duas maneiras, tanto transitivo, quanto intransitivo. E dessa forma, o predicado verbo-nominal pode se referir ao sujeito ou ao objeto.
Portanto, ele atua nos diferentes tipos, como predicativo do sujeito, ou predicativo do objeto. Tudo vai depender a quem ele se refere.
O que são verbos intransitivos?
Quando se faz uma análise de predicação verbal, é necessário que os complementos todos de uma oração, sejam avaliados e analisados. Portanto, os verbos, que são um dos itens mais importantes de se avaliar, também recebem classificações diferentes.
Os verbos em uma oração podem ser transitivos, intransitivos ou de ligação. O seu tipo, determina diretamente quais serão os tipos de predicados a ser avaliado em uma frase. No caso dos dois primeiros, o núcleo da frase tem um verbo significativo. Enquanto que o verbo de ligação é voltado ao sujeito.
Os verbos intransitivos são aqueles que conseguem se fazer entender completamente sem qualquer tipo de complemento. Ou seja, eles funcionam sozinhos. Como possui significado próprio, a conclusão verbal na frase não necessita de objetos.
Normalmente, esse tipo de verbo representa uma ação desenvolvida pelo sujeito, que para ser entendido não necessita de um contexto. Ele começa e termina com o sujeito da ação. Como por exemplo: viver, dormir, morrer, chorar, etc.
Esse tipo de verbo está presente em tipos de predicados que são verbais. Em outras palavras, eles possuem um núcleo que contém um verbo como parte principal. A análise sintática desse tipo de predicado, mostra em sua maioria, frases simples, e que não necessitam de muito complemento.
O que são verbos transitivos?
Nesse caso, o verbo transitivo, não possui o seu sentido completo, ele necessita de complementos. Mesmo sendo um verbo de ação, esse tipo de verbo fica transitando através dos objetos, já que para dar sentido completo, precisam de complementos.
Os complementos podem se dar através de objeto direto ou indireto, contudo, eles podem ser classificados de maneiras diferentes, que são verbos transitivos direto, verbos transitivos indiretos e os que são diretos e indiretos.
1. Verbo transitivo direto
Nos tipos de predicados é preciso identificar qual o tipo de verbo que está presente na frase. No caso do verbo transitivo direto, o complemento da frase, que complementa o verbo, possui um objeto direto. Em outras palavras ele indica quem ou o que, está sofrendo com a ação do verbo que é praticada pelo sujeito.
Portanto, esse tipo de verbo também exige um predicado verbal. Um complemento que tenha um verbo como núcleo. Veja alguns exemplos:
“A bola bateu na janela.”
“Eu perdi o celular de brinquedo.”
“O carro não atropelou o ciclista.”
“O rapaz comprou um anel de noivado.”
Nesse último caso, o sujeito da frase é o “rapaz”, que “Comprou um anel de noivado”, sendo o predicado verbal. Contudo, o objeto direto presente na oração, é “um anel de noivado.”
2. Verbo transitivo indireto
Já esse tipo de verbo, está voltado para a ação do verbo que é praticada pelo sujeito da frase, ou seja, eles precisam de complemento, que são os objetos indiretos. Contudo, ele precisa indicar, para quem, para que, de quem, e o que complementa a ação.
Um exemplo bem claro para entender do que se trata um verbo transitivo indireto é pensar no verbo “obedecer”. É uma ação, porém, ele exige que você obedeça a alguém, um sujeito. Portanto, ele necessita de complemento.
Também faz parte dos tipos de predicados verbal, mas ele nunca vai ser completo, como é o caso dos verbos transitivos que foram explicados acima. Para entender melhor como um verbo precisa de complemento do sujeito, veja os exemplos abaixo:
“Eu gosto muito de café.” Se faça a seguinte pergunta, “eu gosto…”, de quê? Quando o verbo exigir esse tipo de questionamento, significa que ele precisa de complemento.
“Minha mãe precisa de ajuda.”
“Não concordo com a decisão tomada.”
“O empregado respondeu ao patrão.”
Nesse último caso, o empregado representa o sujeito, enquanto que o objeto indireto da frase, que explica a quem ele respondeu, é “ao patrão”. Com isso, os tipos de predicados que está presente nessa oração, é “respondeu ao patrão.” Tendo o verbo que ter um complemento a mais.
3. Verbo transitivo direto e indireto
Contudo, esse tipo de verbo, exige que esteja presente na frase, os dois tipos de objetos, tanto o direto, quanto o indireto. Portanto, ele apresenta complementos verbais de duas maneiras. Enquanto o objeto direto sofre uma ação verbal, o objeto indireto indica quem sofre.
De uma forma resumida, a ação indicada pelo verbo quando há objeto direto, mostra o que o sujeito realiza, quanto que no objeto indireto, o verbo indica quem é responsável por realizar aquela ação.
Nos tipos de predicados, esses verbos estão presentes e são responsáveis por concluir e formar o núcleo verbal do complemento. Principalmente quando são significativos como núcleos. Nesse caso ele pode se apresentar dos dois jeitos, como por exemplo:
“Ela agradeceu a carona do irmão.”
“Eu dei um livro a meu pai.”
“O namorado não emprestou a coberta ao amigo.”
“Eu contei um segredo da minha amiga.”
Nesse último caso, a análise mostra que o sujeito, “eu”, possui dois objetos. Sendo um dos tipos de predicados o verbal, “Contei um segredo da minha amiga”, e o objeto direto “um segredo”, e o objeto indireto “da minha amiga.”
4. Verbos de ligação
Os verbos de ligação dentro de uma oração, servem para unir o sujeito, com uma característica, que pode ser um estado ou uma qualidade. Portanto, eles não transmitem ações de nenhum tipo.
Esses verbos estão presentes nos tipos de predicados nominal, e servem principalmente para essa finalidade. A atribuição de uma qualidade ao sujeito. Portanto, para entender melhor, veja esses exemplos.
“Ana anda desajeitada.”
“Elas continuam organizadas.”
“Gabriela é muito inteligente.”
“Lucas parece antipático.”
Nesse último caso, sendo “Lucas”, o sujeito da frase, o que faz parte dos tipos de predicados é “parece antipático”. Contudo, o verbo é “parece”, e o complemento ou o predicativo que remete ao sujeito, “antipático”.
Dicas para entender os tipos de predicados
Toda a teoria da língua portuguesa, exige estudo e treino. Observar vários exercícios e exemplos diferentes, para compreender e verificar as diferenças entre eles. Por isso que quando se está na escola, é muito comum fazer vários e vários exercícios.
Os exercícios ajudam a armazenar e gravar melhor a teoria, o que facilita o aprendizado. Sendo assim, quando estiver estudando e observar que há frases e atividades, é importante fazer sempre prestando muita atenção.
Além disso, são os exercícios e as atividade que fazem com que o conteúdo seja definitivamente armazenado na memória. Tentar entender cada caso de cada frase, também é uma maneira de gravar melhor a própria teoria e praticar os conhecimentos.
Em alguns casos de frases, também existem dicas que facilitam encontrar predicado, sujeito. Entretanto, existem alguns casos de frases, em que a ordem da oração não é natural ou normal como se conhece.
As vezes os tipos de predicados ficam localizados na frente, e vem antes do sujeito. O que não quer dizer que a teoria mude, apenas que fica em posições trocadas. Não é uma regra que o sujeito precisa vir antes ou depois em uma frase. O importante é saber localizá-lo e entender quem ou o que é.
Veja um exemplo:
“Os amigos foram muito tristes ao funeral.”
“Foram muito tristes os amigos ao funeral.”
Nas duas opções existe sujeito e predicado, mas em cada uma delas a sua localização muda. É possível notar que quem se encontra triste, são os amigos, portanto essa característica tem ligação com os sujeitos e não com o verbo, o objeto indireto da frase, é “ao funeral”.
Aprender a língua portuguesa e todas as suas formas de análise é essencial para saber escrever corretamente e também melhorar a comunicação. Além disso, estudar a gramática é importante não só durante a vida escolar.
1. Separe a matéria em categorias
Algumas regras são cobradas ao longo da vida, em concursos públicos e provas e por isso, é tão importante conhecer essas informações e levar para a vida toda. Entretanto, quem está se preparando para o Enem ou para prestar vestibular, também precisa entender esses conceitos.
Sendo assim, para estudar melhor e conseguir aprender o português de forma mais eficiente, existem algumas dicas que podem ajudar.
Quando for começar a estudar, separe as matérias em tópicos diferentes, como por exemplo, verbos, sujeitos, tipos de predicados, etc. Manter um cronograma de assuntos e tópicos categorizados por assunto, é uma ótima maneira de se organizar.
Entretanto, a cronologia dos estudos, é essencial para conseguir estudar tudo que é necessário para aprender de forma lógica e organizada. Pode-se começar pela ortografia, depois classes gramaticais, tipos de predicados, análise sintática, verbos, etc.
2. Os resumos ajudam
Assim como esse artigo foi construído, fazer um resumo sobre o seu conteúdo para facilitar o estudo, é uma ótima maneira organizar as informações. Os resumos são considerados ferramentas que auxiliam na construção de mapas mentais.
Além disso, também funciona como um método para estudar. Ao ler, entender e escrever com as próprias palavras, os tipos de predicados, o aluno já fixa o conteúdo mais facilmente na memória.
Portanto, criar resumos e depois fazer um resumo do resumo, criar esquemas e tabelas, tudo que for dinâmico para facilitar o aprendizado, ajuda.
3. Faça exercícios
As atividades também ajudam a fixar a matéria na memória. É uma ótima maneira de estudar, sem contar que se torna uma maneira de colocar em prática a teoria. Grande parte dos estudantes, armazenam mais conteúdo, ao praticar o que é ensinado através de exercícios.
Existem muitas páginas online que disponibilizam esses conteúdos, inclusive para explicar os tipos de predicados que facilitam os estudos. Uma ótima dica para estudar melhor, é também encontrar provas de vestibulares antigos e praticar com as perguntas.
Tentar resolver as questões de vestibulares anteriores, além de ajudar com a interpretação de texto, prepara para o tipo de pensamento que será necessário durante a avaliação. Portanto, acaba se tornando uma forma de praticar os conhecimentos.
4. Leia sobre o conteúdo
Estudar requer muita leitura de todas as formas. Portanto, ler bastante e adquirir o hábito de pesquisar sobre o que se tem dúvida, facilita o processo. Além disso, também acaba se tornando uma forma de ampliar o vocabulário, conhecer mais sobre a língua portuguesa e a interpretar textos.
Em conclusão, os estudos sobre os tipos de predicados, exigem estudo e dedicação também para toda a análise sintática como um todo. É preciso conhecer, todas as categorias do repertório gramatical que existe.
Contudo, para simplificar os aprendizados, fazer atividades, ler muito e praticar em simulados, ajudam a fixar melhor o conteúdo aprendido. Portanto, sempre que houver dificuldades em alguma matéria, pratique ainda mais e estude através de exercícios. Lembrando sempre de tirar as dúvidas sempre que houver.
Análise Sintática
Na gramática da língua portuguesa, entender e saber como fazer uma análise sintática é extremamente importante, principalmente para quem está em fase de prestar vestibular, ou deseja realizar algum concurso.
Esse tipo de conteúdo, sempre está sendo cobrado, além disso, é importante entender as maneiras corretas de se construir frases e orações, para escrever melhor.
Contudo, a análise morfológica também é algo cobrado dentro da gramática. A morfologia, serve para avaliar e analisar as palavras e como e onde elas se encaixam dentro de uma classe gramatical.
As classes gramaticais são pronomes, artigos, substantivos, adjetivos, interjeições, preposições, numerais, conjunções, conjunções e verbos. É importante entender e saber todas elas para conhecer os tipos de predicados e outras sintaxes.
As sintaxes são responsáveis por esclarecer as funções que as palavras possuem. Quais suas funções e responsabilidades dentro de uma frase. É nessa etapa que entram os objetos diretos e indiretos, os adjuntos, vocativos, sujeito e predicado, aposto, e todos os demais.
Diferença entre análise sintática e morfológica
Para conseguir diferenciar essas duas coisas, é preciso prestar atenção no exemplo abaixo:
“O dia está chuvoso.”
Nessa frase como exemplo, quando é feita a análise morfológica, temos “o”, como artigo, “dia”, como substantivo, “está” é o verbo e “chuvoso” o adjetivo.
Enquanto isso, a análise sintática, mostra que o sujeito simples é “O dia”, a parte “está chuvoso” é um dos tipos de predicados, o nominal já que está dizendo uma qualidade e um estado do dia. E “chuvoso” é a característica, portanto o predicativo do sujeito.
Com essa diferenciação, dá para entender perfeitamente a diferença entre os dois tipos de análises. Além disso, saber estudar as frases, é uma maneira de praticar o que aprendeu e também ir ganhando mais confiança na maneira de escrever e de identificar cada categoria.
Leave a comment